terça-feira, 12 de abril de 2011

Brownie, o retorno


E se é pra torturar, vamos fazer direito. Após a opinião abalizada do meu namorado e maior incentivador dessa empreitada “chocolística”, decidi que, a partir de agora, irei fotografar cada um dos brownies que eu experimentar. Para isso, terei que me sacrificar e provar novamente aqueles já saboreados.

Mas, como ainda estou impossibilitada de voltar ao trabalho, exponho aqui minha singela opinião das receitas mais satisfatórias que encontrei neste longo caminho de restaurantes e lanchonetes de São Paulo.

Como adiantei no post anterior, o brownie do América, até agora (vale ressaltar), é o meu predileto. Macio, crocante, saboroso... uma delícia!

Na segunda colocação, mas não menos apetitoso, elegi um espécime diferente (mas, ainda brownie) experimentado na Pizza Hut. Sim... existem outras maravilhas além do prato típico da casa. O Brownie Cookies’n’Creme Hershey’s (o nome faz jus a sobremesa) tem como base chocolate branco com cookies. Simplesmente inexplicável o sabor dessa mistura, ainda mais quando transformado em bolo e servido com sorvete!

E o top 3 foi experimentado no Applebee’s. Seguindo a receita tradicional, bolo de chocolate quente, sorvete, calda, não deixa a desejar na textura e sabor. O prato farto pode ser tranquilamente dividido por duas ou três pessoas.

Só deixo aqui minha insatisfação pelo preço salgado dessas sobremesas (desculpem pelo trocadilho). Nunca, um brownie sai por menos de R$ 15.

Me despeço temporariamente dessa aventura culinária e, assim que retomar o projeto, volto com dicas e fotos dos melhores doces da cidade. Até lá, aproveitem para provar pelo menos esses três citados anteriormente. Garanto que valem cada centavo e caloria!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

É uma tentação!

Hoje, inicio um novo rumo do Fecult. Jamais abandonando, é claro, os propósitos verdadeiros do blog. Apenas acho bacana explorar novos temas e abordagens antes não discutidos.

Comentei sobre minhas paixões por música, teatro, cinema e literatura. Mas, outra coisa que me motiva (se é que posso usar essa palavra) é a culinária. Não, nunca soube me virar na cozinha. Além de falta de talento, minha preguiça jamais possibilitou que eu pudesse preparar algo no mínimo gostosinho misturando alguns ingredientes.

No entanto, desde pequena, minha irmã se mostrou sempre entusiasmada neste ramo. E nossa tradição era: Gabriela cozinhava, Fernanda (eu, no caso) comia. Ou seja, eu amo experimentar sabores, desfrutar novos pratos, e sim, me empanturrar daquilo que eu mais gosto.

Sempre tive uma queda por doces. Todos! Bolos, tortas, chocolates, sorvetes. Misturados, então... são uma perdição! E há cerca de dois anos fui apresentada a algo que eu poderia descrever como próximo da perfeição: o brownie com sorvete.

Aquele bolinho de chocolate servido quente, durinho por fora e macio por dentro, com nozes, calda e acompanhado de uma deliciosa bola de sorvete de creme. Tem coisa melhor? Ainda não descobri. Não posso garantir que é minha sobremesa predileta, porque tem muitos doces que me agradam: o famoso e tradicional churros com doce de leite, o sofisticado e gordo bolo mil folhas, aquela banana split.... hum, gosto muito de tudo isso!

Mas, por se encontrar no meu top 5 de sobremesas e ser frequentemente visto nos principais menus de restaurantes e lanchonetes de São Paulo, resolvi me aventurar por uma experiência nada saudável e diet. Provar todos os brownies que eu encontrar pela frente.

Neste momento que vos falo, estou afastada dessa árdua tarefa. Já que após tanto chocolate com sorvete, meu corpo começou a reagir de uma forma que não me agradou nem um pouco. Engordei! E, agora, me encontro numa dieta severa que já me fez perder um quilinho esta semana. Espero que em questão de pouco tempo eu possa voltar ao meu desafio e descobrir a grande questão: qual é o melhor brownie com sorvete de São Paulo?

Para não deixar vocês com água na boca e sem nenhum rumo, caso queiram desfrutar dessa delícia, posso recomendar o brownie do América. Além de farto (se for experimentar, coma pouco no jantar ou abra mão de vez do prato principal, porque a sobremesa é grande. E não dá pra desperdiçar), o prato é super bonito e simplesmente sensacional. O bolo tem sabor e texturas indescritíveis. Com chocolate de verdade e muitas nozes, é acompanhado de calda quente, farofa, sorvete, chantili e um biscoitinho que dá o toque final!

Já adianto que dos experimentados até agora, é o meu predileto. Mas, ainda há muito o que comentar e explorar... deixo isso para o meu próximo post! E, por enquanto, que estou impossibilitada, só posso desejar que vocês curtam por mim.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Predestinação...


Se tem uma palavra que define a vida e trajetória de Assis Chateubriand, é predestinação! Afinal de contas, ele nasceu e viveu para realizar uma única missão. E, agora, você deve estar se perguntando: apenas uma missão? Mas, qual? Já que Chatô foi responsável por criar um império das comunicações no Brasil, foi um político influente, embaixador da Inglaterra, integrante da Academia Brasileira de Letras, jornalista de sucesso, fundador do maior e mais importante museu brasileiro, pioneiro da TV no país, entre outras muitas coisas.

Eu respondo: nenhuma das alternativas anteriores. A verdadeira missão de Chateubriand era muito mais simples e foi cumprida com pleno sucesso desde a infância pobre do jornalista em Umbuzeiro, sertão paraibano, até o final dos dias do já renomado homem das mídias e poderoso empreendedor. Chatô sempre fez o que quis, do jeito que achava melhor, sem se importar com palavras como impossível ou com a opinião alheia.

Você deve estar achando essa missão relativamente fácil. Acertei? Mas, é totalmente o contrário. Uma prova disso é se questionar sobre a seguinte situação: quantas crianças de 12 anos você conhece que por iniciativa própria bateram na porta da família mais poderosa de sua cidade para pedir emprego no jornal mais influente da região? E mais, quantas, das que fizeram isso, conseguiram a vaga e desempenharam com êxito suas funções?

Outro caso. Quantas pessoas você tem conhecimento que conseguiram alterar uma lei federal apenas por conveniência de seus próprios interesses? Pois bem! Chateubriand fez as duas coisas... e fez muito mais. Simplesmente pelo fato de se jogar de cabeça atrás dos sonhos e objetivos, sem medos, e por ter a mais plena consciência de que, no final, tudo daria certo.

Sim, admiro demais Assis Chateubriand. Um homem das palavras, culto, espontâneo, revolucionário, pró-ativo, corajoso... e um tanto mais de adjetivos que poderiam transformar meu texto numa rasgação de seda sem fim. Mas, além de tudo, o que mais me comoveu ao ler a biografia de Chatô, escrita por Fernando Morais, foi saber que existiu um homem que, no sentido mais amplo da palavra, viveu. Viveu todas as dores, amores, prazeres, vontades, sensações e experiências.

É claro que, para isso, o jornalista fez muitas besteiras, até atitudes que pessoas comuns consideram deploráveis. Como exemplo, podemos citar a frieza como tratava os próprios filhos ou as injustiças que cometia contra suas mulheres. Além disso, ética não é uma palavra que fazia parte do vocabulário de Chateubriand, que criava amizades e inimizades com extrema facilidade e sempre com objetivos, digamos, escusos. Um homem frio, egoísta e manipulador. Mas, totalmente fiel aos seus interesses.

Por isso, indico o livro “Chatô, o Rei do Brasil”, de Fernando Morais. Uma biografia rica em detalhes, curiosidades e que, além da história desse grande homem das comunicações, nos apresenta uma lição de vida. Que, não necessariamente, deve ser seguida por todos nós.